A analista contábil Priscila Silva e Souza, 33 anos, foi gravemente constrangida em uma agência bancária do município capixaba de Vila Velha na Região Metropolitana da Grande Vitória. Após ser barrada consecutivas vezes na porta giratória o segurança a obrigou abrir a bolsa para averiguação. Neste momento se descobriu o que tanto fazia a porta soar o alarme: um vibrador.
O segurança incomodado com a longa fila que se formou pelos entraves causados pelas tentativas frustradas de Priscila a ironizou diante de cerca de trinta pessoas que observavam o fato. Ele ergueu o vibrador de cerca de 20 centímetros e gritou em alto e bom som: “Pra que a senhora traz uma miséria desta pro banco? Sua degenerada! Não tem homem em casa não? Sua desgraça!”
O vibrador não passou na porta giratória, pois o detector de metais sinalizou a presença de pilhas no mesmo. O vigilante Oswaldo Siqueira Fonseca, 45 anos, evangélico, ficou apreensivo com as constantes recusas da vítima em colocar os pertences no porta-objetos. Em depoimento ele disse a polícia que teve medo de ser uma Black Block e o objeto envolvido no lenço ser um artefato explosivo.
Priscila afirmou que pretende processar o banco por constrangimento e violação da intimidade. Emocionada chegou a dizer que “foi extremamente constrangedor as pessoas que estavam na fila do banco me chamando de safada. Por estas e por outros cada dia mais tenho nojo dos homens. Eles acham que possuem o monopólio do nosso prazer. Mal sabem eles que jamais poderão dar a uma mulher prazer na intensidade que outra mulher sabe dar”.
FONTE: Jornal Tribuna Popular, 11/02/14, p.31
